Este Blog andava muito escuro, muito pesado, apesar de sobrio... mas neste momento já nao fazia a minha cara... não que agora faça, mas está melhor, a meu ver... Por minha ignorancia ou simplesmente por o leque de ferramentas oferecidas ser diminuto, foi nisto que deu a minha tentativa de mudança... está, na minha opinião, mais airoso, mais colorido, ainda que longe de estar perfeito, tal e qual como eu:)
Hoje li algo neste blog aqui que me faz muito sentido e que, com o devido respeito e tentando preservar os direitos da autora, aqui partilho, parte, convosco:
"A FIDELIDADE não é uma qualidade, é uma característica, por isso não é fiel quem quer, é fiel quem pode. E quem não pode faz o que pode para não ter remorsos e para não ser apanhado.
Dizem os infiéis profissionais que um dos truques mais úteis é mascarar as mentiras com alguma verdade. Ou, pondo as coisas de outra forma, de quantas verdades é feita uma mentira? Uma mentira bem pregada deve ter uma boa dose de verdade para sobreviver à implacável lógica da realidade. É como a base da pizza, tem de estar lá sempre, ainda que a cobertura varie.
Por esta ordem de ideias a infidelidade também não seria um defeito, apenas uma característica. Talvez fosse bom, mas infelizmente tal conceito revela-se impossível na prática. O amor, ou seus derivados, quase nunca se conseguem realizar sem algum sentido de posse, e não raro com grandes laivos de sentido de propriedade. O binómio amo-te, és meu é tão clássico como o sol e lua, o bem e o mal, a vida e a morte.
Amar é querer. Já dizia Bernardim Ribeiro, poeta renascentista, e o que é o amor, se não vontade? E quando queremos muito alguém, queremos essa pessoa só para nós. Sabemos que ele nunca nos pertencerá mas gostamos de sonhar que sim. E é por isso que casamos, que temos filhos, que pagamos hipotecas a meias: para poder contar com alguém para a vida, alguém que, de certo modo, nos pertence. Porque nós também precisamos de sentir que pertencemos a alguém, também precisamos de nos entregar quando amamos.
Esta é a génese do amor: dar e dar-se, entregar e entregar-se. Quem não se quer dar ou não se consegue entregar, não ama verdadeiramente o outro. Pode ter por ele um afecto profundo, alta consideração e estima, mas nada disso é amor. O amor é outra coisa. É querer e querer e querer e querer, todos os dias a todas as horas aquela pessoa. Querê-la por perto e querer que ela seja feliz. E se a queremos por perto e para nós, como podemos aceitar que troque a nossa companhia por outra ou que empreste aquele corpo que nos pertence a outro, ainda que em momentos fugazes?"
Margarida Rebelo Pinto, 20 de Setembro de 2008
... Ao ler isto dei por mim a pensar se esta é apenas uma visão feminista da questão, ou se, nesta materia, ambos os sexos estão de acordo... O que me dizem?
Nos ultimos tempos a conclusão a que cheguei é que, quer homens quer mulheres, somos seres complicados... Acima de tudo, somos diferentes e temos dificuldade em nos compreendermos mutuamente... Se bem que haja alguem do sexo masculino, que ao ouvir a minha dissertação sobre o assunto, me tenha garantido não ser complicado:P
Meninas, ainda há esperança para nós;)
Hoje li algo neste blog aqui que me faz muito sentido e que, com o devido respeito e tentando preservar os direitos da autora, aqui partilho, parte, convosco:
"A FIDELIDADE não é uma qualidade, é uma característica, por isso não é fiel quem quer, é fiel quem pode. E quem não pode faz o que pode para não ter remorsos e para não ser apanhado.
Dizem os infiéis profissionais que um dos truques mais úteis é mascarar as mentiras com alguma verdade. Ou, pondo as coisas de outra forma, de quantas verdades é feita uma mentira? Uma mentira bem pregada deve ter uma boa dose de verdade para sobreviver à implacável lógica da realidade. É como a base da pizza, tem de estar lá sempre, ainda que a cobertura varie.
Por esta ordem de ideias a infidelidade também não seria um defeito, apenas uma característica. Talvez fosse bom, mas infelizmente tal conceito revela-se impossível na prática. O amor, ou seus derivados, quase nunca se conseguem realizar sem algum sentido de posse, e não raro com grandes laivos de sentido de propriedade. O binómio amo-te, és meu é tão clássico como o sol e lua, o bem e o mal, a vida e a morte.
Amar é querer. Já dizia Bernardim Ribeiro, poeta renascentista, e o que é o amor, se não vontade? E quando queremos muito alguém, queremos essa pessoa só para nós. Sabemos que ele nunca nos pertencerá mas gostamos de sonhar que sim. E é por isso que casamos, que temos filhos, que pagamos hipotecas a meias: para poder contar com alguém para a vida, alguém que, de certo modo, nos pertence. Porque nós também precisamos de sentir que pertencemos a alguém, também precisamos de nos entregar quando amamos.
Esta é a génese do amor: dar e dar-se, entregar e entregar-se. Quem não se quer dar ou não se consegue entregar, não ama verdadeiramente o outro. Pode ter por ele um afecto profundo, alta consideração e estima, mas nada disso é amor. O amor é outra coisa. É querer e querer e querer e querer, todos os dias a todas as horas aquela pessoa. Querê-la por perto e querer que ela seja feliz. E se a queremos por perto e para nós, como podemos aceitar que troque a nossa companhia por outra ou que empreste aquele corpo que nos pertence a outro, ainda que em momentos fugazes?"
Margarida Rebelo Pinto, 20 de Setembro de 2008
... Ao ler isto dei por mim a pensar se esta é apenas uma visão feminista da questão, ou se, nesta materia, ambos os sexos estão de acordo... O que me dizem?
Nos ultimos tempos a conclusão a que cheguei é que, quer homens quer mulheres, somos seres complicados... Acima de tudo, somos diferentes e temos dificuldade em nos compreendermos mutuamente... Se bem que haja alguem do sexo masculino, que ao ouvir a minha dissertação sobre o assunto, me tenha garantido não ser complicado:P
Meninas, ainda há esperança para nós;)
3 comentários:
Na minha opinião, assim como a fidelidade não é uma qualidade mas uma caracteristica, acho também que as pessoas não são complicadas. Acho é que na nossa base de pizza (ou consciência) queremos sempre mais, fugir à simplicidade do nosso ser, e como tal tendemos a exagerar no desenvolvimento duma relação, por exemplo. Ou seja, por vezes concentramo-nos em alguns aspectos da personalidade da pessoa, e esquecemos de ver as coisas como um todo; e depois é isso que vai gerar conflito, a necessidade de querer sempre mais...
Gosto muito mais destes novos ares, parece mais alegre.. e fresco!
Brigado pela dica do curriculum, ajudou!
Bju
Gostei particularmente deste post .
Porque^?
Nao sei . Sei apenas q entreguei'me ás palavras e fiz delas minhas ao tentar pensar em tudo isso .
Madrinha , as vezes acho q não é sermos complicados , é apenas tentar tornar coisas "simplistas" e práticas em algo mais desafiante e à priori improvavel de acontecer .
Coisas faceis há em cada virar de esquina , sao as coisas q ninguem qer , q ninguem olha , q ninguem pega . . .
Já as dificeis , acho q sao rarissimas . E talvez seja por essa razao q tornamos um simples 2x2 algo tao complicado ao ponto de se ir buscar a maquina de calcular quando se parassemos um pouco pa pensar seria bem simples .
Contudo acredito q essa de ir buscar a máquina de calcular seja um método "escapatorio" de nao encarar as coisas sem precisarmos de uma "bengala".
Mas quanto a isso , nada a fazer !
Porque as bengalas haõ-de ser sempre necessárias e iremos sempre recorrer a elas para irmos mais além .
A minha bengala sao as pessoas que eu gosto , que fazem parte do meu bem-estar e que de alguma forma arrancam sorrisos dos meus lábios todos os dias (ainda que pelas razoes mais parvas) . . .
Obrigada a ti , por seres uma bengala :$
Viva a "lufada de ar fresco" =)
Miguinha...
...adorei a mudança...especialmente da parte azul da borboleta (tinha que ser,né!) e do verde que a envolve...transmite a ideia de esperança, neste caso de esperança num “novo começo”...e...adivinha, dei por mim a pensar noutras mudanças que aconteceram recentemente e outras que estarão prestes a acontecer ;)...
...que todas essas mudanças permitam tornar a tua vida ainda mais colorida...como o teu blog;)...e que as cores que aqui abundam sejam uma constante ao longo da tua vida...trazendo ainda mais vida e alegria a cada dia (venham elas!!!)...
...e de preferência com muita “fidelidade” à mistura...que sendo qualidade ou característica...é para mim algo essencial numa relação...e que acredito sinceramente ser possível quando há amor...
...somos diferentes, é verdade! Complicados, alguns também! Mas quando amamos, essas diferenças e complicações são “facilmente” ultrapassáveis...na base do diálogo, entrega, “cedências” mútuas, compreensão...e amor, claro!
...“Quando duas pessoas se amam, elas não se submetem e não se dominam, apenas se completam.”...
...Já agora...”mudança”...“fidelidade”...“homem/mulher complicados”...hum...por acaso há alguma coisa que deva saber???? ;)
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